domingo, 31 de maio de 2015

O direito à existência

Estamos enredados em uma cruel armadilha, nesses tempos em que nossos perfis são postos em exposição na lógica das redes sociais, para controle social em rede, e ninguém parece escapar de ser alvo da armadilha e de também prepará-la para o outro. Consiste no seguinte a armadilha: julgar o caráter de alguém por um detalhe aparente e superficial, que permitiria uma leitura da psicologia de profundeza do eu. É nesse julgamento peremptório do caráter de alguém, de modo projetivo, onde necessidades projetivas impregnam a percepção negativa do outro, que algumas categorias de pessoas são rotuladas como não tendo direito à existência.

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