quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Segurança, população e território: um lembrete.

Na formação do Estado moderno, desde o século XVI e XVII, a razão de Estado é clara: o Estado para se manter em estado não reconhece leis, nem direitos, nem finalidades que lhes são extrínsecas. O Estado só reconhece a si próprio e tudo aquilo que fortalece sua força de Estado. O governo do Estado não hesita em sacrificar alguns em nome do todo (o Estado). É a violência do Estado na raiz do conjunto das brutalidades cotidianas. Sobre violências e brutalidades. Ver artigo de Genet e nota apresentando a discordância de Foucault sobre essa relação entre o brutal e o violento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário